quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Decode.

São as duas opções fatídicas que me ocorrem:
Esperar que o tempo apague tudo, ou apagar.
Não, não. Tempo nunca deve ser envolvido nisso, pois tempo não cura mágoa. Tempo é tempo, e só passa. Sendo assim, ele afasta-nos do que quer que esteja magoando. E...
É o tempo que me magoa. O tempo que me faz tão incerta dessas batidas aceleradas que meu coração ainda estará longe de ter.
Eu me quero ao seu lado, mas o tempo não. O tempo me quer sofrer.
Mármore, gelo, e sangue. O tempo quer que eu sofra como uma rocha cheia de veias, o tempo quer que eu fique parada lá, só vendo o vento passar, a areia nunca mudar de cor, de intensidade ou lugar.
Agora, repenso. Não me quero ao seu lado, e o que eu mais quero, é que o tempo me esqueça. Bom?
Não.

Nunca é bom, nada nunca é bom o suficiente pra me fazer o quão feliz eu nunca fui (já fui, mas pra nunca mais).
Eu tenho duas opções, ficar e morrer, ou ir e viver.
Segunda opção, falha.
A primeira, sempre falha.
E com a primeira, nunca há segunda.
Se eu sou a primeira opção, não há a segunda, que no caso, é o que eu mais desejo.
O meu bom senso me diz que eu sou só um erro, fatídico como todas as opções de fuga que eu tenho.
Estou fazendo de tudo pra correr pra o lado mais certo de tudo. O lado que me remete.. Ao seu lado.
I think I know... I think I know...