segunda-feira, 28 de abril de 2008

Viela Sem Fim.


Eu queria descobrir onde ficam as portas da alma.
Eu queria adentrá-las mesmo sem permissão.
Eu queria mudar, tudo o que há lá.
Eu queria mais que tudo, desfuncionar.
Pra que tudo funcione do meu jeito.
Pra que seja a alma o que tenho no meu peito.
Tente, invada, aborde, mas não deixe ficar.
Deixe sua marca, o seu jeitinho de amar.
Em cada viela, vielas enfim.
Ou uma viela, viela sem fim.
Viela sem saída, que não acabará.
Girando em círculos, enfim, não há.
Quem possa buscar a alma com uma porta só.
Todos entram, todos juntos, cheios de fome, viela sem fim, viela sem nome.
... I miss you so far... made it so hard.
And I love you

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Cores!


Uau! Hoje eu vou fazer um post diferente pois estou com uma vontade tremenda de improvisar.

Em primeiro lugar: eu preciso de cultura! Preciso de socialização!

O que é isso que está acontecendo comigo? Acho que me afoguei numa individualidade tamanha que não me incomodo mais em ser só eu e mais ninguém. Acho que aprendi finalmente a fugir das coisas quando nem elas estão fugindo, e eu me sentindo bem, assim mesmo.

Preciso de vivacidade pois minha alma está se esvaindo assim com coisas xulas, evitáveis, e só.


Preciso sorrir como nunca, e aproveitar as coisas que estou desaprendendo. Tudo está tendo sentido cada vez mais ínfimo e eu estou tentando ser mas não consigo. Eu preciso de apoio.

Eu quero não tão somente viver como aprender com isso, pois tudo o que aprendi está sendo ofuscado, e eu não quero! Eu quero amar como eu nunca fiz. Quero amar direito, quero fazer tudo certo. Eu juro que estou tentando, estou me esforçando.

Eu acredito no destino e ele me está sendo favorável, eu juro.
Coisinhas sobre mim:
tenho fascínio por música;
tenho paixão por atuação;
tenho loucuras por loucuras;
tenho amor ao que me ama;
tenho a mim quando a ninguém;
tenho o que busco e o que trago.
Grande, e considerável.
música - see the world - the kooks.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Rest In Peace


Ledger, 28. 04/04/1979 † 22/01/2008


" O que é bom dura pouco." Ou dura pra sempre.
Não se sabe o quanto você durou ou durará, nossas almas estarão fincadas em você, que agora está fincado em vários lugares. Que não fazem diferença, pois você é sempre o mesmo em outros, sendo nunca o mesmo.
Não é inesperado, não é maravilhoso, é apenas fato, e o fato é que você sempre será nosso deus, que amamos e veneramos.
Descanse em Paz, wherever you are, Lord.
Heathcliff Andrew Ledger, com amor.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Sorrir. Ou não?!


Esse texto é de uma carta que eu escrevi pra uma pessoa muito querida, carta que eu nunca mandei, mas guardo, pois quem sabe um dia, ela irá.

Eu ainda não acho que sorriso alivia a dor, justo porquê, o sorriso de quem sofre é falso.
“O que sobra entre o ódio e o coração?”
Prefiro não sorrir a sofrer, prefiro sofrer do que a dor de sorrir em vão.
Prefiro amar a sorrir. Mesmo que esse amor seja singelo e guardado só para o coração.
“Covarde não é aquele que chora por amor, e sim aquele que não ama por medo de chorar.”
Afinal... Como seria a nossa vida em vão, sem algo concreto para efetuarmos conosco ou para qualquer um à nossa volta?
Quem sou eu? Nesse mundo tão seu, e no qual a mim não se tem valor?
Não me canso de viver. Canso-me é da vida que levo.
Seria isso algo que me afunda aos poucos?
Admito que seja louca pra me matar. Mas me amo e me valorizo muito, sei que não é tempo.
Ainda tenho muito pra viver, e pra realizar feliz, ser feliz também!
‘Também, ta faltando, poxa vida.’

domingo, 20 de abril de 2008

A Day In The Life.

Ah, como minha mãe deve estar gostando de me ver expondo idéias à toa num local que pra ela é familiar.
Ah como minha mãe deve estar feliz de me ver falando nela quando eu estou me afastando.
Ah como eu amo minha mãe. (indireta mais que direta)

Um dia como qualquer outro é cada dia da nossa vida.
E houve um dia em que um herói pegou uma folha de jornal, conectou tudo o que ali havia escrito, fazendo de uma outra folha, algo que eu o amo por ter escrito.
Ele fala de notícias. Notícias que a qualquer hora podem ser feitas, faladas e escritas.
Esse seu texto foi escrito há 41 anos atrás, e as notícias que ele interpretou são as mesmas de hoje em dia. Eu não leio jornais, nem sou uma heroína.
Eu posso fazer minhas notícias, e fazer um dia na vida como qualquer outro.
Mas o dia em que eu farei história me lembrará de notícias de anos depois.
Pois cada dia, é um dia como qualquer outro.