segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Soberano.

Eu não entendo a cor do que se esconde atrás das grades da minha janela.
Eu realmente não reconheço o tão significativo que o azul estampado no alto parece ser.
Eu não conheço nada pois não sei voar.
Eu nunca tive a intenção de desmerecer a imensidão.
Eu nunca sequer quis ser um pássaro.
Mas pensando bem, voar me daria algo que eu nunca soube desfrutar.
Eu quero chegar perto do céu.
Eu agora quero tocar o manto que me cobre e me impede de ver o que há detrás.
Ah, tolice a minha acreditar que há algo além.
O que há além, eu sei onde está.
Eu só não posso tocar.
Não.