Eu gostaria de um dia cruzar a rua.
Atravessar tudo para ir ao encontro de meus segredos, meus desejos.
Quero encontrar um amor.
Vê-lo na outra esquina, e deixar a esquina passada morrer com esse passado meu.
Dar-lhe-ei o fruto do meu coração e sentirei o mesmo que retirei dele.
Mas num descompasso ignóbil, iria me desalentar.
Pois as faces que se vêem não têm mais a mesma suavidade, e a rotina estragou nosso poder.
Agora não se pode mais.
Tudo morreu e eu não sei onde era a esquina em que parei.
Não sei em que rua te encontrei.
Não posso mais voltar para corrigir o que eu não vi.
O que deixei passar com os carros que me abriram caminho a você.
Estes seriam peças deste jogo que hoje não me vale nada.
Esboço à minha mente o seu calor.
Mas não vejo como ter teus braços envoltos à minha fragilidade sã e amável.
E foi assim que eu fui atropelado na esquina ao te reencontrar.
Mas eu reencontrei.
Eu quero um amor que me faça morrer assim, feliz.
Quero que esse amor me abra caminhos, suba ao topo pra me ver chegar.
Alto, sempre alto.
Como eu gritava por você.
Como eu olhava pra cima, vendo seus traços ofuscados.
Eu te via.
Eu te perdi.
Eu te reencontrei.
Eu morri.
Atravessar tudo para ir ao encontro de meus segredos, meus desejos.
Quero encontrar um amor.
Vê-lo na outra esquina, e deixar a esquina passada morrer com esse passado meu.
Dar-lhe-ei o fruto do meu coração e sentirei o mesmo que retirei dele.
Mas num descompasso ignóbil, iria me desalentar.
Pois as faces que se vêem não têm mais a mesma suavidade, e a rotina estragou nosso poder.
Agora não se pode mais.
Tudo morreu e eu não sei onde era a esquina em que parei.
Não sei em que rua te encontrei.
Não posso mais voltar para corrigir o que eu não vi.
O que deixei passar com os carros que me abriram caminho a você.
Estes seriam peças deste jogo que hoje não me vale nada.
Esboço à minha mente o seu calor.
Mas não vejo como ter teus braços envoltos à minha fragilidade sã e amável.
E foi assim que eu fui atropelado na esquina ao te reencontrar.
Mas eu reencontrei.
Eu quero um amor que me faça morrer assim, feliz.
Quero que esse amor me abra caminhos, suba ao topo pra me ver chegar.
Alto, sempre alto.
Como eu gritava por você.
Como eu olhava pra cima, vendo seus traços ofuscados.
Eu te via.
Eu te perdi.
Eu te reencontrei.
Eu morri.
4 comentários:
"Pois as faces que se vêem não têm mais a mesma suavidade, e a rotina estragou nosso poder.
Agora não se pode mais."
Eu sempre encontro uma inspiração, quando leio algum de seus textos, principalmente aqui na viela. Eu imaginei tanto uma fuga lendo este. Fuga de uma alma, algo que escorreu que nem água pelos dedos.
Muito lindo, Pê.
Minha flor, meu bebê, te li... e agora tô sentindo tudo para conseguir comentar depois. Amo vc!
MInha querida, sempre inconstante e expressiva... Sabes que faz o mais impetuoso dos mortais refletir sobre as carências e as posses..... bjos e meus parabéns
Muito lindo o.o'
E... AHMEUDEUS. Foi inspirado na minha hist�ria sem fim.
Lindo, Tia P�t�t, principalmente a parte:
"Quero que esse amor me abra caminhos, suba ao topo pra me ver chegar.
Alto, sempre alto.
Como eu gritava por voc�.
Como eu olhava pra cima, vendo seus tra�os ofuscados.
Eu te via.
Eu te perdi.
Eu te reencontrei.
Eu morri."
Ah, ah, ah!
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